Como a circulação das coisas afeta nossa percepção de tempo? uma meditação pós-pandêmica.

Bruno Capilé

A circulação das coisas sempre foi tema dos assuntos da humanidade. As tropas de qualquer exército precisam saber circular com rapidez, eficiência e segurança. As informações necessitam chegar ao seu destinatário, se possível, sem modificações ou interrupções. O modo como queremos e como conseguimos a circulação das coisas está fortemente associado às expressões culturais de grupos sociais distintos em tempos diversos. Ela afeta profundamente a maneira como percebemos e nos relacionamos com o próprio tempo. No início do século XXI (em particular neste encontro da globalização, neoliberalismo e a pandemia do covid-19), estamos presenciando uma possível transformação na maneira como percebemos a circulação das coisas, sejam pessoas, produtos ou informações digitais. 

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Encontro LabHeN – 07/05/2020

Pandemia global e história ambiental – encontro 3

No terceiro encontro, debatemos a questão da pandemia do covid-19 com base no recente texto do pesquisador mexicano Enrique Leff, A Cada Quien su Virus La Pregunta por la Vida y el Porvenir de una Democracia Viral. Leff nos relembra algumas questões ambientais bem evidentes nos dias pré-covídicos, especialmente as mudanças climáticas. Para ele a crise atual é a conjunção sinérgica de todas as crises juntas (econômica e financeira; ecológica ambiental; climática e epidemiológica; moral e existencial. Estaríamos mais próximos do juízo final do que da justiça social e ambiental?


Devido ao novo coronavírus (Covid 19) o Laboratório História e Natureza da UFRJ está se encontrando semanalmente de maneira virtual com seus participantes.

Encontro LabHeN – 30/04/2020

Pandemia global e história ambiental – encontro 2

Neste segundo encontro, foi lido e debatido autores com experiência em divulgação científica e de interesse para as humanidades ambientais. O popular Yuval Harari, com sua visão mais liberal da sociedade, se contrapôs ao progressista marxista Mike Davis. Enquanto que David Quammen forneceu um aporte de informações biológicas para o debate. Entre diferentes posicionamentos sobre a indústria farmacêutica e os sistemas nacionais de saúde todos eles concordaram na importância de circulação de informação de qualidade sobre o assunto e a necessidade de investimentos em ciência.


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Fiquem em casa

Encontro LabHeN – 23/04/2020

Pandemia global e história ambiental – encontro 1

Neste primeiro encontro sobre o posicionamento e reflexão da pandemia global do covid-19 do ponto de vista da história ambiental, debatemos 4 textos curtos sobre a questão. Em Otra primavera silienciosa, Worster reitera que o empobrecimento de nossas relações socioecológicas com o planeta nos colocou nesta situação que está longe de ser uma recuperação ambiental planetária. Neste mesmo sentido, Guillermo Castro aponta umas observações para uma história ambiental da saúde e Frank Molano nos atenta para a quantidade e a contaminação dos lixos em tempos de covid. Por fim, a antropóloga Els Lagrou analisa a ecosofia do povo Huni Kuin e suas relações com doenças derivadas do consumo de carne animal.

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Encontro LabHeN – 16/04/2020

Uma perspectiva histórica do ambientalismo no Brasil

José Augusto Pádua (LabHeN/UFRJ)

O debate foi uma continuidade da semana anterior: ambientalismo e sua história. Pádua nos relatou através de suas pesquisas e histórias vividas os aspectos do ambientalismo brasileiro no século XX. Um debate que remonta ao século XIX com pensadores como José de Bonifácio ou André Rebouças, e seguiu até a primeira década do século XXI. Neste último momento, a presença de ativistas ambientais em secretarias e ministérios foi um ponto importante. Dentre muitas questões, uma se prolongou: qual o posicionamento desses ambientalistas no complexo espectro político brasileiro?

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