Encontro LabHeN – 18/06/2020

Ecofeminismo: o que a pandemia nos diz sobre feminismo?

O feminismo enquanto militância por oportunidades e direitos entre homens e mulheres se une à luta pela preservação ambiental e de todos seres viventes na vertente Ecofeminista. Alexia Shellard e Marina Salgado apresentaram o desenvolvimento histórico do movimento e suas relações frente à pandemia do Covid-19.

Textos e mídias para a discussão:
1- “Temos que construir a utopia no dia a dia” – entrevista com Julieta Paredes.
2- Capitalismo, reprodução e quarentena – entrevista com Silvia Federici
3- Entrevista completa com Federici

Outra sugestões:
4 – Mundo pós-pandemia terá valores feministas no vocabulário comum – entrevista com Débora Diniz
5 – Cuidar: trabalho invisível, agora escancarado
6 – Tempos modernos? Trabalho das mulheres em pandemia
7 – “Trabalho de madrugada porque não dou conta de tudo em casa”, a nova normalidade massacra as mulheres

Encontro LabHeN – 04/06/2020

A necropolítica pode ser um dos objetos de estudo da História Ambiental?

Neste encontro mediado por Letícia A. B. Silva, Millena Farias e Natasha A. Barbosa, foi debatido o conceito de necropolítica do pensador camaronês Achilles Mbembe no contexto da realidade da sociedade brasileira, em particular na historiografia ambiental.

Textos para a discussão:

A necropolítica das Epidemias – El País Brasil

O que necropolítica tem a ver com a pandemia e com falas de Bolsonaro – Tab UOL

Encontro LabHeN – 28/05/2020

História Ambiental e pandemias

Extensamente trabalhado pela História das Ciências, e alvo de pesquisas dentro da História Ambiental, a temática “pandemias” pode ser explorada sob inúmeras perspectivas cujos resultados são produtivas reflexões. Dessa forma, o debate foi organizado em torno da seguinte questão: Como a história ambiental e a escrita da narrativa histórica amplia seus mecanismos de análise e compreensão teórico-metodológicas a partir da elaboração intelectual sob situações de pandemias, experimentadas pela sociedade humana ao longo do tempo? Mediação de Marina Salgado e Hana Costa.

Textos para o debate

Pandemic Narratives and the Historian – Alex Langstaff

Ciência, saúde e doenças emergentes: uma história sem fim – Luiz Teixeira e Luiz Alves

Encontro LabHeN – 21/05/2020

Palestra online do Prof. John Mcneill (GeorgeTown University)

Nesta palestra on line para o Laboratório, o historiador estadunidense John McNeill abordou como a história tem abordado as novas fontes derivadas das tecnologias das ciências naturais mais recentes, e como será o futuro desta relação entre historiografia e documentos.

Assista a este encontro no canal do LabHeN no YouTube.

Encontro LabHeN – 14/05/2020

Pré-defesa da mestranda Natasha Barbosa – Os Jardins Suspensos do Morro da Babilônia: o Mutirão Reflorestamento na perspectiva da História Ambiental Urbana (1985-2015)

Neste encontro Natasha Barbosa apresentou sua defesa de mestrado intitulada Os Jardins Suspensos do Morro da Babilônia: o Mutirão Reflorestamento na perspectiva da História Ambiental Urbana (1985-2015). Natasha defendeu no dia 20 de maio de 2020, recebendo menção honrosa.

O Morro da Babilônia na cidade do Rio de Janeiro abriga uma floresta. Uma floresta recuperada por meio de ação governamental e comunitária. A ocupação do Morro da Babilônia e seu entorno remonta ao século XVIII com instalações militares protetivas, e posteriormente entre o final de século XIX e início do século XX sua população se avoluma como lugar de moradia para os pobres urbanos, com a constituição de duas favelas, Morro da Babilônia e Chapéu Mangueira, estabelecidas em períodos distintos. O projeto de iniciativa municipal Mutirão Reflorestamento foi implementado no Morro da Babilônia em 1995 após episódios de deslizamentos e incêndios, com objetivo de recompor a cobertura vegetal de encostas. Em 2001 a fase de plantio se encerra, a manutenção desta floresta urbana passa a administração da Cooperativa de Trabalhadores em Reflorestamento e Prestação de Serviços da Babilônia Ltda, CoopBabilônia, formada por moradores da favela do Morro da Babilônia. As interações com a natureza fazem parte da experiência humana e no cotidiano urbano estão presentes por meio de variadas estruturas construídas e conectadas ao meio biofísico. Por meio desta interação a História Ambiental Urbana busca compreender as relações entre sociedade e natureza, assim, este estudo propõe investigação sobre as transformações ocorridas na favela do Morro da Babilônia em dinâmica como seus moradores e o processo de reflorestamento. Os depoimentos obtidos através da metodologia de História Oral colaboraram nesta pesquisa para a apreensão das vivências e interações do meio ambiente desta favela ao longo do tempo, fazendo destas memórias um meio de vislumbrar parte da dimensão do convívio entre humanos e não humanos. As mudanças verificadas ao longo da execução e manutenção do reflorestamento na favela do Morro da Babilônia apontam para a potencialidade deste projeto como proposta ambiental viável para compor e proteger o meio ambiente urbano em interação com os cidadãos.